A nova TI e seus desafios

Postado em 14 de abril 2022

Aceleração da transformação digital aumenta a necessidade de integrações e de parceiros especializados.

A nova TI e seu desafios

As mudanças trazidas pela aceleração dos processos de transformação digital estão apenas começando. Encarando o que o mercado vem chamado de hiper digitalização, os CIOs têm pela frente a tarefa de lidar com novas tecnologias e com a necessidade de integra-las a ambientes cada vez mais complexos.

“É um novo cenário que traz uma série de desafios a estes profissionais”, afirma Rodrigo Bernardinelli, CEO da Digibee. Um dos mais evidentes diz respeito à segurança e, principalmente, ao modo como as empresas a estão encarando. O estudo do Gartner IT Key Metrics Data 2020: IT Security Measures – Analisys mostra que os gastos com cibersegurança estão diminuindo: eles haviam crescido 12% em 2018 e a previsão é que este percentual deve cair para apenas 7% até 2023.

O mesmo estudo aponta que esta redução deve-se a um maior detalhamento exigido pelos conselhos às suas áreas de TI. Eles estariam exigindo relatórios mais detalhados sobre as ameaças e, principalmente, dos resultados obtidos após anos de investimentos em soluções de segurança. Mesmo com a queda e a desconfiança dos conselhos, a área de segurança continua entre as que recebem mais investimentos, mas eles precisam ser redirecionados para atender novos desafios.

Um deles é a percepção de que a segurança é um problema técnico, que deve ser atendida por profissionais técnicos. Essa visão, além de não engajar todos os agentes necessários, leva a investimentos equivocados na área. “Essa visão faz com que as empresas foquem nas questões erradas e, com isso, façam investimentos que não são os mais produtivos”, explica Bernardinelli.

É o que o Gartner aponta como desconexão entre a compreensão executiva e os níveis de recursos de segurança cibernética da organização – bastante comum em várias empresas. Essa desconexão deve criar um alerta para CIOs, CISOs e outros executivos envolvidos para a necessidade de abordar a segurança cibernética em um contexto de negócios e como decisão de negócios.

O executivo lembra que, para criar um contexto de negócios em torno da segurança cibernética, é preciso primeiro entender o contexto de negócios da organização. Ele explica que toda organização – pública, privada, com fins lucrativos, sem fins lucrativos, de caridade,

organização governamental, de defesa e não governamental (ONG) — têm dependências de tecnologia e elas criam uma necessidade de investimento para proteger as tecnologias que suportam seus resultados de negócios. “Compreender os resultados mais importantes de uma organização, seus processos mais importantes e seus resultados de tecnologia mais importantes é o primeiro passo para colocar um contexto de negócios em torno da segurança cibernética”, diz.

Nesse sentido, é preciso que as empresas tenham claro que o principal objetivo de um programa de segurança é equilibrar a necessidade de proteger com a necessidade de executar o negócio. Isso leva à necessidade da criação de controles adequados, razoáveis, consistentes, eficazes e que sejam confiáveis ​​e defensáveis ​​frente às partes interessadas – acionistas, reguladores e clientes – de que a área está gastando os valores certos nas soluções certas em segurança.

“A otimização de risco, valor e custo orientam prioridades e investimentos para o equilíbrio certo entre a necessidade de proteger e a necessidade de administrar o negócio, além de demonstrar que a organização tem as prioridades e os investimentos certos para criar um equilíbrio entre a necessidade de lidar com o risco e a necessidade de alcançar os resultados de negócios desejados”, explica Bernardinelli.

Integração e parcerias

Ao mesmo tempo em que têm que lidar com a questão da segurança cibernética, as áreas de TI têm pela frente também o desafio de integrar novas tecnologias aos seus ambientes. O estudo 2021 Second Annual Emerging Technology Product Leaders, realizado pelo Gartner, aponta o percentual de CIOs que, nos próximos anos, devem investir em: Cloud Computing – IaaS, PaaS e SaaS – (40%); Data e Analytics (25%); serviços de TI (23%); Inteligência Artificial (21%); Segurança (20%); Comunicações (14%); Hyperautomation (13%); e Internet das Coisas (11%).

Outra pesquisa aponta que 55% dos executivos de TI esperam que os investimentos cresça em um ritmo acelerado até o final desde ano, chegando a 100% em relação a 2021. “Muito da inovação que surgirá do uso destas novas tecnologias está concentrada na nuvem e no uso de dados e inteligência artificial”, ressalta Rodrigo.

E as previsões não param por aí. A expectativa é que, até 2024, a maioria das empresas implementem planos de transformação digital de pelo menos cinco anos, que as ajudarão a sobreviver e avançar em um mundo pós-COVID-19 focado em agilidade e digitalização. Até 2025, 50% dos CIOs e compradores de tecnologia estarão utilizando nuvem, computação de borda, 5G, Internet de Coisas e tecnologias de dados e análises para suas necessidades de negócios digitais. Além disso, até 2024, 80% das ofertas de hiperautomação terão profundidade limitada para segmentos específicos, exigindo investimentos adicionais para propriedade intelectual, dados selecionados, arquitetura, integração e desenvolvimento.

Para lidar com tudo isso, o Gartner tem apontado a busca de parceiros especializados como o caminho mais eficiente para a redução dos riscos e ganho de agilidade na execução desses projetos. “O ideal para reduzir riscos é o co-desenvolvimento de propriedade intelectual e o investimento em parcerias com empresas que tenham foco nessas tecnologias emergentes”, explica.

O executivo lembra que é exatamente o que faz a plataforma da Digibee, ao integrar diferentes softwares e soluções empresariais, estejam na nuvem ou on-premises, conectando servidores de diferentes ambientes e permitindo acelerar a tomada de decisão. Ele destaca que a agilidade é o principal diferencial do processo, já que integrações que levariam até seis meses podem ser feitas em apenas um. “Nossa plataforma ajuda o CIO a entregar resultados, reduzindo o time to market e o risco dos projetos e entregando resultados tangíveis para os clientes dele”, diz.

O modelo ganha ainda mais relevância quando se fala da necessidade de segurança e integração de novas tecnologias. De acordo com Rodrigo, a plataforma da Digibee atua nas duas frentes. “O mundo está mudando cada vez mais rápido e as grandes empresas têm escala e execução, mas não têm velocidade. O sucesso é de quem entrega o que o cliente final quer cada vez mais rápido, sem perder a segurança de vista”, afirma.

Por DIGIBEE

Fonte: itforum

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